é
por pra fora aquilo que sente?
Se
as leis da comunicação dessem
ao
coração tal libertinagem
qualquer
sapo seria poeta
qualquer
pessoa seria rã.
Mas
o poeta, que é homem, longe
da
beira do rio mas no meio
da
cantiga faz o seu poema
pondo
na chama do sol o círculo
Como quem corteja um inimigo
ele
faz da dor um fingimento
Como o ébrio que busca equilíbrio
ele diz o que deveras sente.
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